segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Um dia qualquer

Um momento e um pouco mais, tudo se transforma... em um dia qualquer de uma manhã qualquer uma menina, hoje mulher, em seu anseio pela vida corria em direção ao sol, mal sabia a pobre que o sol já não podia brilhar, porque o céu não podendo sustentar as estrelas, havia resolvido tirar uma folga.
Na terra ouvia-se sons de dor e sofrimento, e num certo dia de uma manhã qualquer, a menina hoje mulher, em frente a uma pequena máquina inteligente, viu de uma escuridão profunda surgir a luz, as boas novas diziam que o céu havia retornado e que o sol poderia novamente brilhar, como prêmio para aqueles que haviam sobrevivido a tantos anos de escuridão foram dadas algumas passagens para uma viagem longa e inesquecível, que iria direto para uma terra onde as fadas usavam botas.
Instantes se passaram até que a menina aparecesse com suas malas prontas, iria para uma terra distante, mas antes de seguir viagem, foi muito bem lembrada pelos anciãos que diziam: _ Apenas sobreviverão nas novas terras, aqueles que tiverem o coração bravo e uma mente louca.
Lá se foi a aventureira, seguindo os passos de tantos outros que assim como ela acreditavam em fadas. Aos poucos deixava para trás sua pequena cidade, e descobria uma terra que possuia a fonte das águas. Logo a menina fez grandes amizades, aprendeu a amar sem mesmo saber o porque, aprendeu a respeitar as idéias mesmo quando não concordava com as mesmas, aprendeu a falar com o olhar, mais que isso, aprendeu a lê-los ...
Aprendeu por fim, que nunca se sabe tudo e que cada dia é único, perdeu sua velha mania do dia qualquer, compreendeu pela primeira vez que ser louco era ser normal, em um mundo onde os únicos que sobreviveriam seriam os de coração forte, afinal somente eles poderiam acreditar em fadas sem morrer ao vê-las.

3 comentários:

Jhonata disse...

É uma poetisa nata, Betânia! ;)

LAU disse...

Ah, essa gente que escreve bem, viu...rsss
que beleza, Betânia!!!!

Bethie disse...

Obrigada maninho, te extraño!!!

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